Os projetos na área de pré-tratamentos incluem tratamentos físicos e físico-químicos, como moagem, extrusão e tratamento hidrotérmico. Essa etapa é essencial para desagregar a estrutura recalcitrante da biomassa e facilitar a sua hidrólise enzimática para a produção de xaropes de biomassa.

As enzimas são produzidas por fungos filamentosos, linhagens selvagens ou modificadas geneticamente, que as secretam para o meio de cultivo. São selecionadas e avaliadas novas linhagens fúngicas, otimizadas condições de produção de enzimas e os biocatalisadores purificados e caracterizados.

Utiliza-se engenharia de produto para desenvolver misturas enzimáticas altamente eficientes. As características das misturas enzimáticas e a carga de enzima são definidas de acordo com o tipo de pré-tratamento da biomassa a ser hidrolisada. Visa-se maximizar os rendimentos de hidrólise e minimizar o custo do processo.

Os xaropes de biomassa são utilizados como fonte de carbono em processos de fermentação para a produção de etanol ou outros produtos de interesse. Estudos na área de fermentação utilizam microrganismos selvagens ou geneticamente modificados que  apresentem bom desempenho mesmo em presença de inibidores.

Fruto de uma parceria entre o Instituto de Química e a COPPE, financiado pela FINEP e com colaboração do governo do Japão (Japan International Cooperation Agency – JICA), o Laboratório Bioetanol (LB) foi inaugurado em agosto de 2013.

O LB conta com uma infraestrutura de 600 m2 divididos por três pavimento. A distribuição do espaço físico e os equipamentos deste laboratório foram concebidos para atender, de forma especializada e integrada, as necessidades de processamento da biomassa celulósica, atendendo ao novo conceito de biorrefinaria.